terça-feira, 10 de maio de 2011

Também quero o meu milagre

A grande procura nas igrejas hoje é pelos milagres. Principalmente na saúde e nas finanças. Muito se é prometido e muito se é buscado quando o assunto é a subserviência de um Deus que mais parece um garçom que traz o que se pede no cardápio da religiosidade.

O querer um milagre em si não é o problema. A vontade de receber um determinado benefício que somente Deus pode nos proporcionar é mais que natural para homens limitados que, quando reconhecem isso, sabem que por suas capacidades não podem alcançar o que desejam. Vejo que quando estamos diante de um Deus que é tão poderoso e soberano podemos e devemos esperar que Ele faça coisas que maravilhosas, ou pelo menos acreditar que ele possa fazer. No entanto, o grande problema é quando os milagres se tornam o motivo da devoção e o centro do clamor.

Nas Escrituras, os milagres sempre tiveram uma razão para ocorrer. Não eram meras demonstrações de bondade ou de poder, mas tinham um valor revelacional, apontavam para algo maior. Acredito que milagres continuam ocorrendo nos dias atuais como a graça de Deus atuando com um determinado propósito.


[Mc 2.9-11] “Que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se, pegue a sua maca e ande’? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico - eu lhe digo: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”


Você quer um milagre? Saiba que ele já aconteceu. Cristo morreu e ressuscitou. E por isso pode te resgatar do que é aparentemente irresgatável, te limpar do que aparentemente é tão imundo que não pode ser limpo. Esse é o maior milagre que pode acontecer. Satisfaça-se nisso!


Tato Paquer
Sec. Espiritualidade

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