A Arte Não Precisa de Justificativa é uma leitura para todos os cristãos que desejam usar seus talentos para a glória daquele que os presenteou. É um chamado aos artistas, artesãos e músicos cristãos para que chorem, orem, pensem e trabalhem. Para o autor, qualquer discussão sobre o papel da arte deve ser precedida por uma afirmação básica: a arte não precisa de justificativa — nem por motivos religiosos ou propósitos evangelísticos, nem por fins econômicos ou políticos.
“Às vezes os cristãos produzem música ruim porque não têm talento, porque não se esforçam o suficiente ou porque demonstram sua natureza pecaminosa. Às vezes o mundo produz boa música. [...] A música não é apenas letra. Sua expressão é total, e mais na melodia, no ritmo e na harmonia do que na letra. Claro, isso não significa que se pode escrever qualquer coisa. [...]
A vida e a arte são complexas demais para aplicarmos regras legalistas. Porém, isso não significa que não há normas. [...] Falar de música cristã não significa necessariamente falar de uma música cuja letra transmita uma mensagem bíblica explícita ou expresse a experiência de uma vida de fé e obediência piedosa. [...] A “Paixão de São Mateus”, de Bach, é cristã, assim como os “Concertos de Brandenburgo” o são. Não são apenas as letras das cantatas que são cristãs, mas também a parte instrumental. Se não for assim, estaremos reduzindo o cristianismo e excluindo do comprometimento com Deus, nosso Senhor e Salvador, uma grande parte da nossa vida, que deve manifestar o fruto do Espírito.”
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Fonte: Editora Ultimato
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