quinta-feira, 30 de junho de 2011

Porque o diabo tem que ter a música boa?

Larry Norman foi um cara fantástico. Cantor e compositor que iniciou o rock cristão.
Numa próxima oportunidade falo um pouco mais sobre ele, mas enquanto isso curtam uma das músicas mais bacanas dele.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chesterton x Blachford: A irracionalidade do racionalismo

No vídeo a seguir, os criadores produziram em animação um fantástico debate Chesterton versus Blatchford sobre a irracionalidade do racionalismo. Este debate nunca ocorreu desta forma, frente-a-frente, no melhor estilo tribunal. Contudo foi travado através de artigos em jornais e revistas onde o valoroso G.K. combateu os detratores da fé cristã.


Na verdade, o próprio projeto do livro Ortodoxia nasce de uma contestação que Chesterton pretendia escrever em resposta a um ensaio de Blatchford e que terminou evoluindo para a sua obra prima.


O vídeo é fantástico, pois dá linearidade e súmula à apologética cristã em suas questões mais fundamentais e para além das múltiplas confissões de fé cristã.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Davi vs. Golias - Quando crianças dão dor de cabeça

Ps: O texto à seguir - embora tendo um acontecimento bíblico como fonte inspiradora - é fictício, sendo produto da imaginação do autor.

          Em um dia extremamente caloroso, uma águia voa calmamente pelo céu de Israel passando acima das montanhas que cercam as terras de Socó e Azeca. Em busca de comida, a bela ave de rapina avista uma cena inusitada quando, ao passar pelo cume dos montes e fixando seu olhar sobre o vale de Elá, vê o que parece ser o início de um grande confronto entre inimigos mortais: israelitas e filisteus.
          Saul, o então rei de Israel, embora forte e possuidor de uma mente perspicaz, está apreensivo, pois os filisteus que se encontram do outro lado do vale são muitos, fora o fato de que são conhecidos pela alcunha de bárbaros cruéis e sanguinários.
          Devido ao calor e estresse, Saul não para de transpirar, andando de um lado para o outro tentando imaginar uma estratégia pra que ao menos se consiga um número reduzido de baixas, porque sabe que está em desvantagem física e psicológica. Ele tenta em vão transmitir segurança para seus liderados, que aliás, estão todos inquietos, com medo e já pensando até em desertar.
          Do outro lado os filisteus se alvoroçam esperando uma única ordem para atacar e satisfazer o sentimento de sede de sangue que toma conta de suas almas. De uma forma assustadoramente harmoniosa, eles batem com suas espadas em seus escudos intercalando com graves gritos, fazendo com que um calafrio suba pelas espinhas de seus adversários.


          De repente o coro de vozes ensandecidas pára por um instante, e aos poucos ganha força novamente quando começa a evocar o nome daquele cuja reputação de assassino dos assassinos e deus entre os guerreiros se estende por todo o oriente até o ocidente. Ao longe, os israelitas se aquietam e ouvem: goliasGoliasGOLIAS, GOLIIIAAAAAS...
          Os soldados filisteus abrem uma passagem até que um homem, se é que se pode chamá-lo assim, avança em direção ao centro do vale a passos largos e nervosos. Conforme ele se aproxima, os israelitas começam a ter um vislumbre daquilo que parece ser um pesadelo, pois eles não vêem mais um homem, e sim um monstro. Um monstro de três metros da altura vestindo uma couraça escameada já surrada pelas muitas guerras, um capacete, caneleiras e braceletes de bronze, apoiando uma  enorme lança sobre o ombro direito. Cicatrizes não lhe faltam sobre o corpo, este exalando um cheiro forte de suor misturado com sangue seco de suas recentes batalhas.
          Golias percorre o caminho até o meio do vale de Elá, e sob seus pés um escaldante mormaço decorrente da alta temperatura emana do solo. De súbito ele pára. Por alguns breves segundos um silêncio quase que eterno toma conta de todos e então, com uma voz de tom exageradamente grave e crocodiliana, ele grita pra que todos ouçam:
          - Cães israelitas, fizeram uma grande idiotice em sair guerrear contra mim e meu exército. Bastaaaardos! Fizeram-me viajar de muito longe só para chegar aqui e ver todos esses covardes hebreus. Eu os aniquilarei e pendurarei suas cabeças em espigões para que todos vejam o quanto são insignificantes. Minha lança deseja ferozmente atravessar o corpo frágil e mirrado de cada um de vocês, mas como sou "justo", vou lhes dar a ínfima chance de não perecerem sob o exército de Gate. Mandem agora o seu guerreiro mais forte, habilidoso e valoroso, e se ele ganhar uma luta homem a homem contra mim, eu e todo o meu povo lhes seremos por escravos para sempre, porém se eu, Golias, o chefe do exército filisteu ganhar, então todos vocês serão nossos escravos.
          Após a intimidação, segue-se mais um período estafante de silêncio entre todos. Ouve-se apenas o barulho do restolhar das folhas de poucas árvores e pode-se ver o vento levantando a poeira do chão. Do lado israelita alguns dos soldados se agitam até que chega aos ouvidos do Rei Saul que um tal Davi, pastor de ovelhas, filho de Jessé diz-se capaz de enfrentar o gigante.
          Saul é invadido por uma mistura de desprezo e surpresa quando Davi é chamado à sua presença. O fato era que estava diante de si um pequeno e frágil jovem de cabelos ruivos que sequer tinha forças para agüentar o peso de uma armadura.
          Antes que Saul pudesse questionar a aparente incapacidade daquele rapaz de tanta confiança, ouve ele se adiantar e proferir as palavras:
          - Meu rei, ungido de Deus, embora eu seja homem do campo, criador de ovelhas, o SENHOR meu Deus tem feito da minha pequenez força diante do meu rebanho, e com essa mesma força aniquilo ursos e leões que tentam contra meus protegidos. Rogo-te agora que me deixe ir contra esse filisteu incircunciso para que mais uma vez a casa de Israel possa dar glórias ao  Senhor, que é mais poderoso do que qualquer exército.
          Diante de tal afirmação, Saul consente temerosamente com a proposta de Davi. O pequenino sai da presença do rei com passos rápidos e curtos, munido apenas de seu cajado, uma bolsa de couro e sua funda. Golias olha de soslaio e franzi o cenho ao ver aquele rapazote se aproximando sem sequer estar segurando uma espada.
          O jovem pára a míseros oito metros de distância do gigante encouraçado, agacha e recolhe cinco pequenas pedras do chão, das quais quatro coloca em sua bolsa. Davi então olha fixamente para Golias não demorando muito para que este esboçasse seu desprezo:
          - Verme insignificante, você não tem a metade do meu tamanho e se atreve a vir a mim com um pedaço de pau e com algumas pedrinhas como se fosse enxotar um filhote de cão? Inseto! depois que eu fatiar você em pedaços darei o que sobrar da sua frágil carcaça aos abutres e aos chacais.
          Davi, sem demonstrar qualquer reação, exalta sua voz e com bravura diz:
          - Acha mesmo que espadas e armaduras podem contra o Deus poderoso de Israel? Com tais dizeres não afrontou a mim, mas ao Senhor dos exércitos, YAHWEH, que entregará você e seu exército nas mãos do povo de Israel. Esta batalha não é minha, mas dEle.
          Tomado pela raiva diante de tamanha afronta vindo da parte de um menino, Golias solta um grito estremecedor como se fosse um leão rugindo, empunha sua lança e em uma explosão de adrenalina avança contra aquele jovem como um rinoceronte desgovernado. Davi, por sua vez, rapidamente acomoda em sua funda a pedra que estava em sua mão, dá duas giradas com o braço direito e lança o projétil na direção do filisteu.
          O tempo pára.
          Milhares de soldados de ambos os lados olham arregalados e apreensivos para aquela cena incomum. Não há boca que não esteja aberta, face que não esteja pasmada. Milhares de olhos, cada um registrando aquele momento decisivo e sem sequer piscar.
          A águia voa baixo e circunda o alvo de todas as atenções. Com sua visão aguçada e de um lugar privilegiado, ela presencia de tão perto o que nenhum outro homem de guerra jamais viu.
          Enquanto a pedra está no ar percorrendo sua trajetória, uma espantosa e brilhante energia branca flui dela fazendo-a parecer com um pequeno cometa. Ganhando uma velocidade exponencialmente imperceptível, ela rompe a barreira do som e pequenas ondas de choque circulares saem do projétil de forma centrífuga.
          O tempo que parecia estático toma novamente seu curso. Para os que estão de fora apenas um zumbido pode ser escutado.
          Aquilo era o poder do Espírito de Deus.
          Por fim, a minúscula pedra alcança o alvo atingindo em cheio o centro da testa de Golias. Um pequeno orifício é aberto ao atravessar a camada frontal do capacete de bronze, perfurando a caixa craniana e trespassando toda a massa cinzenta,  para só então sair por trás causando uma enorme explosão de sangue e massa encefálica que voam pelos ares. O capacete fica como se pólvora tivesse explodido dentro de uma lata. Todo o corpo de Golias recebe o choque do violento impacto e o que resta de sua cabeça é forçada em direção oposta a que suas pernas o levavam.
          Lentamente o gigante cai e chega ao chão como um grande cedro que foi cortado. O sangue se espalha pelo solo empoeirado e se infiltra entre o cascalho. O silêncio é quebrado e ouve-se um grande júbilo de muitas vozes de soldados israelitas que pulam freneticamente, jogando seus capacetes para o alto e abraçando uns aos outros. O rei Saul fica catatônico.
          A águia retoma a altura do seu vôo e lentamente se afasta tendo em sua visão aguçada uma visão panorâmica de todo o vale de Elá.
          Davi, esboçando um pequeno sorriso de canto de boca e inclinando lentamente sua face para o alto, sussurra:
          - Obrigado Senhor.
----------------------
Por Maurício Machado - MAC

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eu sou segundo - Brian Head, ex-Korn

Brian Head é ex-guitarrista da banda Korn e conta seu testemunho nesse vídeo, quando foi convertido ao cristianismo em 2005. O vídeo faz parte do programa "I'm Second" que mostra vários testemunhos. É fantástica a história desse cara. Vale a pena ver.

domingo, 26 de junho de 2011

Madeeeiiiiraaaaaa

Tem coisas que precisam ser compartilhadas por mais que sejam antigas...
hahahahahahahaahahahaha


Madeeeeeeiiiiiraaaaaa!!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O desconhecimento de Cristo como Senhor e a banalização da vida

Alguns episódios que ocorrem no mundo são peculiares na demonstração de que a vida humana tem se reduzido, na interpretação de gente, de pessoas,  que não conseguem perceber os outros e nem a si mesmos como imagem e semelhança de Deus, a algo banal e sem sentido. Isso acontece por causa de um problema sério de entendimento, ou melhor, de conhecimento de Deus e de si mesmo. Quando faço este tipo de afirmação, só estou querendo reafirmar o que dizem às Escrituras sobre esse assunto em Rm1:28 “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável...”  

Observem que nunca podemos esperar que gente que não conhece a Deus na revelação de Cristo, tão claramente presente nas páginas das Escrituras Sagradas, consigam saber qual o seu lugar no mundo e qual o valor que há na vida humana. Na última quinta-feira dia 7-4-2011, vimos uma tragédia sem precedentes acontecer na história da sociedade carioca, uma sociedade já marcada por tantas contradições e desafios, e que agora carregará para sempre mais esse sentimento de desolação, tristeza, medo e insegurança, motivada por um homem jovem, de apenas 24 anos de idade que invadiu a escola Tasso da Silveira na região Oeste do Rio de Janeiro, no bairro do Realengo, e matou 11 crianças.


Este homem se chamava Wellington Meneses de Oliveira e de acordo com algumas informações obtidas de seus familiares, ele estava unido ao fanatismo religioso Islã e também era portado do vírus da AIDS, casos que podem explicar o fato de ele ter matado a maioria meninas. A história choca a todos nós. Como pais, sabemos, que não existe lugar seguro nem para nós e nem para nossos filhos. A segurança é algo absolutamente burlável e seja o lugar em que estejamos, é sempre possível sermos alvos deste ou de outro tipo de violência. Não podemos e nem devemos parar nessa paranóia de que estamos vulneráveis, pois se fizermos isso, paramos de viver, ou viveremos cheios de manias e de expectativas. Devemos mesmo depender e confiar que o lugar mais seguro, é andarmos e vivermos na presença de Deus.


Enfim, nesta mesma semana vi também a reportagem que falou sobre um senhor de 82 anos conhecido na zona norte de São Paulo como um serial killer, um matador em série. Isso mesmo, um senhor de 82 anos, que mais recentemente matou o próprio filho, mas que já havia matado a esposa e o namorado dela sendo que, outros 4 casos de homicídio serão investigados naquela região, com a probabilidade de serem praticados por ele. Seja jovem seja idoso, sempre que faltar o conhecimento de Deus aos homens, eles serão potencialmente mais capazes de cometerem crimes contra a vida do que aqueles que amam e conhecem a Deus por meio de Cristo. Minha afirmação está patente nas escrituras em Rm1.29 é uma continuação de 1:28, e diz assim: “... tendo desprezado o conhecimento de Deus, tornaram-se os homens cheios de toda a injustiça, avareza e maldade; possuídos de homicídio, contenda, dolo e malignidade...”

Eu quero que você continue lendo o restante desses versos para que a idéia que desejo comunicar nessas poucas linhas fique clara em sua mente. A idéia é que, quando desconhecemos o valor da vida, sua origem, e propósito como vinda da parte de Deus, nunca poderemos respeitá-la o mínimo possível, se o próprio Deus por sua graça, não agir por meio do seu Santo Espírito no refreiamento deste e de outros pecados em nosso coração. O ódio aberto contra o Criador e seu Filho é que torna os homens bestiais e insensíveis contra seu próximo. Foi assim com Caim, e será sempre assim com os homens que não conhecem a palavra do Senhor.


Portanto, nós cristãos precisamos agir diferentemente, cuidando de tratar o próximo com respeito, honras e afeição. Sem inveja, sem malícia, ao contrário, entendendo primeiramente que ser gente é ser alguém importante para Deus por ser sua imagem e semelhança, sabendo que quando respeitamos e amamos a nosso Deus, devemos externar isso, em relação ao nosso próximo. Francis Schaeffer em seu livro: Não há gente sem importância, ressalta que a importância do ser, está em ele ser imagem de seu Criador. Filhos respeitem seus pais, pais respeitem seus filhos, marido ame sua esposa, esposa respeite e ame seu marido, irmãos cristãos, cumpram o que diz à Escritura, amem o Senhor de todo o coração e o próximo como a si mesmo e, desta forma, valorizem a vida inclusive tendo piedade daqueles que sofrem e aproveitando para orar ainda que sem conhecer, pelas famílias daquelas crianças e pelas outras que estão em estado grave como conseqüência de atos absurdos e malignos de gente que não pode valorizar gente, por não conhecer da onde a gente vem. Você irmão sabe, portanto, sejam sempre servos uns dos outros. Você cristão, valorize a vida, investindo em seus relacionamentos conjugais, tratando uns aos outros com amor e valorizando seus familiares e irmãos em Cristo e também, todos os homens por serem imagem e semelhança de seu Criador. A vida tem valor conhecemos o autor Dela.

Rev. Nelson G. A. Júnior

quinta-feira, 23 de junho de 2011

C.S. Lewis song - Brook Fraser

Música muito bacana da cantora norteamericana Brooke Fraser. Ela começa, e se baseia, com uma frase do escritor C.S. Lewis, que dá o título a música.

"Se eu encontro em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência nesse mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para outro mundo"
- Surpreendido pela Alegria


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Família, amigos e irmãos. Coisas boas de Deus

A família como instituição divina, sofreu intensamente com a queda, a ponto de vermos o conflito entre irmãos logo após a narrativa da queda, mas, também vemos após a maldição abrandada de Deus, o anúncio de que viria o Messias, para esmagar a cabeça da serpente. Cristo prendeu satanás e, por isso, podemos ver a renovação familiar através do perdão, graça, amor e reconciliação, tudo ratificado e realizado historicamente no tempo e no espaço.

Não desista de seu casamento, de sua família, de seus filhos, de seus amigos e relacionamentos, supere os reveses e peça a Jesus o Senhor, socorro sempre.

Omnibus Coram Deo!


Rev. Nelson G. A. Júnior

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como fazer um ateu gaguejar

Em um dos famosos debates, William Lane Craig deixa Peter Atkins gaguejando!!!



Vi no Cristão Confuso

Bride - Goodbye

Mais um clássico, agora da banda americana Bride.


Goodbye

She comes to me in my dreams dancing on the stormy seas
The light to guide my way there was sorrow in my mind
She helped me to find my way to the pearly gates
She is here to say it is not the same as yesterday
You can change and you don't have to be alone
She is here to say there is a better way if you'll open your heart

Good-bye life that blinded me
Hello to the one who saved me


There's a room for everyone who listens
There's a heaven for those who are wishing
When i get that broken kind of feeling
I have a friend i can believe in


Tradução:


Ela veio pra mim em meus sonhos
Dançando sobre os mares tempestuosos
A Luz para guiar meu caminho
Havia tristezas em minha mente
Ela me ajudou a encontrar
Meu caminho para o portão perolado

Ela está aqui e diz que não é o mesmo como ontem
Que você pode mudar e você não está sozinho
Ela está aqui e dia que há um caminho melhor
Se você abrir seu coração...

Adeus vida que me cegou
Olá para O Único que me salvou

Existe um lugar para alguém que ouve
Existe um céu para aqueles que estão desejando
Quando fico com meus bons sentimentos partidos
Tenho um amigo e posso confiar nEle

http://www.vagalume.com.br/bride/goodbye-traducao.html#ixzz1NoAtSX00

sábado, 18 de junho de 2011

O Legado de Hans Rookmaaker: ”E daí?”


Dr. James Romaine é historiador da arte e reside em Nova Iorque. Ele é co-fundador da Association of Scholars of Christianity in the History of Art (ASCHA)Dr. Romaine é professor adjunto de história da arte e presidente do departamento de história da arte na Nyack College.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Legado de Hans Rookmaaker:  ”E daí?”
Apesar de não ter conhecido Hans Rookmaaker, que morreu em 1977, fui aluno de um aluno seu, John Walford, e me vejo, de alguma forma, como neto vocacional de Rookmaaker. O exemplo de Rookmaaker deu aos cristãos a permissão de explorar as vocações no campo da história da arte.  Isso é certamente importante – de outra forma, eu mesmo não estaria aqui – contudo, essa pode não ser a dimensão mais significativa e duradoura de seu legado.  De fato, a insistência de Rookmaaker de que a arte, assim como a vocação do historiador de arte, não precisa de justificativa evitou habilmente uma armadilha em potencial que poderia ter limitado a consequência de seu trabalho a uma simples concessão de permissão.  O impacto de Rookmaaker sobre o meu senso de vocação tem mais a ver com articular – para o estudioso, artista e apreciador cristãos – um senso específico de propósito, não somente uma simples permissão.
Na conclusão de seu mais marcante livro Modern Art and the Death of a Culture[A Arte Moderna e da Morte de uma Cultura], Rookmaaker escreveu uma seção intitulada “questões de estética e moral.” Ele argumentou que a estética não é apenas uma teoria abstrata de cor e forma, como se a arte fosse um tipo de decoração interior; é algo vinculado à vida como “um todo.” Essa conexão que ele estabeleceu entre a obra de arte e o florescimento humano é provavelmente a dimensão do método de Rookmaaker que afetou mais diretamente o meu trabalho como historiador de arte.
Para Rookmaaker, a arte tem consequências morais. Se por um lado eu discordo de algumas das conclusões de Rookmaaker em A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura, por outro, concordo com ele nesse ponto fundamental, que subjaz o propósito do livro.  Rookmaaker escreveu sobre arte – mesmo sobre arte que ele reprovava – conferindo-lhe uma profunda importância.  Isso não é algo simples de se fazer.  Quando se pensa nas várias metodologias aplicadas à arte – e à arte moderna em particular – muitas delas, de um jeito ou de outro, reduzem a obra de arte. (Isso pode ser porque essas metodologias geralmente têm suas premissas em paradigmas que reduzem a pessoa, o artista, o apreciador e o estudioso.) Esses métodos, quer estejam arraigados em pressuposições formalistas, iconográficas, marxistas ou de outro tipo qualquer, tratam a obra de arte como simplesmente um objeto cultural qualquer e ignoram as dimensões religiosas, espirituais e/ou filosóficas da arte.  Mesmo os estudiosos interessados ​​no “sagrado na arte”, muitas vezes descrevem a obra de arte como uma forma de escapismo espiritual da realidade. Rookmaaker, em minha leitura, viu a arte como tendo uma consequência moral e religiosa, mesmo que a religião fosse uma antítese ao cristianismo.
Em minha prática acadêmica, especialmente ao escrever sobre arte contemporânea, procuro sempre manter a seguinte pergunta em mente: “E daí?” Essa questão indaga: “O que está ‘em jogo’ nessa obra de arte?” ou “como essa obra de arte, em seu conteúdo e forma, realizam materialmente a urgência da condição humana?”  Rookmaaker seria o primeiro a dizer que não se deve buscar nas obras de arte a resposta para os dilemas humanos.  Entretanto, uma vez que estas obras de arte são, ao mesmo tempo, materiais e imateriais, visíveis e invisíveis, elas participam conosco moldando e sendo moldadas pelo desdobramento da história da criação. Embora o processo artístico seja o exercício de uma unidade de conteúdo e forma de criação de sentido, ele é marcado tanto pelo sofrimento quanto pela graça. Obras de arte são manifestações e agentes de transformação pessoal, cultural e espiritual, quer para renovação, quer para ruína.
Rookmaaker foi criticado por sua leitura, às vezes reprobatória, da arte do século 20.  Não obstante, ele levou essa arte a sério, talvez mais a sério do que alguns de seus mais fervorosos defensores.  Enquanto alguns historiadores da arte estavam escrevendo sobre o uso dos artistas modernos de cor e forma, e historiadores de arte escreviam sobre as aspirações xamânicas do artista moderno, Rookmaaker ousou fazer a pergunta: “O que está em jogo na arte do século 20?” Como o título do livro sugere, Rookmaaker considerava a arte moderna como uma questão de vida ou morte.
A preocupação de Rookmaaker com a arte como uma manifestação material da bondade e quebrantamento evidenciados na história da condição humana conferiu propósito à sua leitura cuidadosa dos objetos de arte e à consideração de seu contexto social e consequências. No entanto, ele manteve seu foco na metanarrativa da criação de eternidade a eternidade. Rookmaaker demonstrou que a vocação do historiador de arte era mais do que uma distração desta narrativa; na realidade, ao perguntar “e daí?”, o historiador de arte continuamente conduz a atenção do leitor/apreciador em direção ao que é mais importante.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Traduzido a partir do original em inglês por Fernando Guarany Jr [Coordenador de Traduções e Membro da L'Abrarte]

sexta-feira, 17 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Celebrando a Graça Criacional da Arte



Hans Rookmaaker: Celebrando a Graça Criacional da Arte
Dr. Taylor Worley é Professor Adjunto de Pensamento e Tradição Cristãos e Reitor Adjunto para Vida Espiritual na Union University.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Francis Schaeffer talvez seja o nome mais comumente associado com a tradição neocalvinista e o engajamento cultural. Mas o comentário de Schaeffer sobre arte e cultura jamais teria alcançado o nível de influência ou respeito que alcançou sem a inestimável percepção artístico-histórica-cultural e a amizade de Hans Rookmaaker. Além de ter sido um contínuo recurso para o movimento L’Abri, Rookmaaker se mostrou indispensável para o mais amplo projeto de engajamento do cristianismo com os corações.  Seu treinamento como historiador de arte e a rigorosa percepção de seu trabalho conferiram credibilidade ao projeto de Schaeffer, o qual teria sido prejudicado grandemente sem ele.  Essa influência continua até hoje através do impacto de seu livro A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura, uma obra altamente influente e bem-sucedida em termos de vendas e que tem sido um guia por gerações.
Nesse livro, Rookmaaker faz uma corajosa afirmação da arte como parte integral da criação de Deus.  Seguindo as vozes seminais do pensamento neocalvinista, ele reconhece que Deus governa e sustenta toda a criação através de ordenanças divinas; ele afirma que cada esfera da vida tem seu próprio conjunto de ordenanças e possui uma soberania que não deve ser violada pela soberania de outra esfera. Devido a essa graça criacional, Rookmaaker insistia que “a arte não precisa de justificativa.”
Assim, a arte deve abrir os olhos das pessoas, ou servir como decoração, ou louvor, ou ter uma função social, ou expressar uma filosofia em particular.  A arte não precisa de desculpas.  Ela possui seu próprio significado que não precisa ser explicado, assim como o casamento ou o próprio ser humano, ou a existência de um pássaro ou flor ou montanha ou mar ou estrela.  Todos eles detém um significado porque Deus os criou.  Seu significado é que foram criados por Deus e são por Ele sustentados.  Assim, a arte tem sentido como arte porque Deus considerou bom dar arte e beleza à humanidade. [1]
A celebração da graça criacional da arte por Rookmaaker deriva de sua alegria, não de seu desprezo, pelos detalhes artístico-históricos de uma obra.  Dessa forma, ele representa uma voz singular no importante diálogo entre o cristianismo e as artes.  De maneira específica, sua fé na graça criacional da arte significou muito para gerações inteiras de cristãos em busca de um valor fundamental com o qual embasar seu apreço pelas artes.
Juntamente com outra linha dominante da reflexão cristã sobre a arte moderna, a natureza distinta da abordagem de Rookmaaker entra em foco. Paul Tillich e outros importantes herdeiros de seu legado também deram atenção a figuras-chaves na arte moderna, mas sua abordagem dessas obras demonstra uma perspectiva muito diferente da de Rookmaaker.  Na abordagem da Tillich à uma teologia da cultura, o “método de correlação” busca identificar os impulsos religiosos de uma forma de cultura e abordar esses impulsos em seus próprios termos.  Infelizmente, essa abordagem frequentemente resultou na embaraçosa prática de Tillich de incluir suas visões existencialistas em uma obra de arte, como no caso de seus comentários sobre  Guernica de Picasso.[2] Se por um lado Tillich buscou estabelecer um suposto espaço neutro para a consideração das obras de arte, a visão de Rookmaaker não tinha lugar para essas ilusões.  Seu profundo compromisso com a graça criacional da arte significava que Rookmaaker jamais poderia divorciar a apreciação estética de uma obra da sua afirmação básica ou negação da glória de Deus na criação.  Enquanto esse compromisso na maioria das vezes gerava uma tendência em Schaeffer  à pronta crítica de obras de arte não-cristãs, a profunda apreciação de Rookmaaker pela arte  de obras claramente antagônicas  ao cristianismo serviam como um corretivo sutil à atitude áspera de seus colegas.  Mesmo em A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura, ele consegue discutir obras de valor religioso conflitantes com impressionante mutualidade.
Dessa forma, Rookmaaker foi prova viva – um exemplo muito presente – do que o neocalvinismo buscava na nova geração, notadamente, um cristão que desejasse tanto pensar rigorosamente quanto cristãmente sobre o campo primário da cultura em  que viviam. Seus interesses e obra se expandiram além da arte visual para várias outras esferas culturais; isso é bem representado na maravilhosa edição de seis volumes de sua obra completa, compilada por sua filha Marleen Hengelaar-Rookmaaker. [3] Seu exemplo preparou o caminho para essa próxima geração: Calvin Seerveld, Nicholas Wolterstorff, William Dyrness, Adrienne Chaplin, Jeremy Begbie, Makoto Fujimara e Daniel Siedell – junto com as importantes vozes que escrevem essa série de artigos online – de alguma forma reconhecem a influência generativa que Rookmaaker teve sobre suas carreiras no engajamento cristão com os corações.
De muitas maneiras, o legado de qualquer pensador pode ser medido pelas opções que essa pessoa oferece àqueles que virão depois, e muitas avenidas de exploração reflexiva nas artes foram abertas para nós através do trabalho de Hans Rookmaaker.

[1] H. R. Rookmaaker, Modern Art and the Death of a Culture, 2nd ed. (Londres: Inter-Varsity Press, 1973), 229-30.
[2] Cf. “Masterpieces of Religious Art” in Paul Tillich, Jane Dillenberger, e  John Dillenberger, On Art and Architecture (Nova Iorque: Crossroad, 1987), 233.
[3] Hans R. Rookmaaker e  Marleen Hengelaar-Rookmaaker ed., The Complete Works of Hans Rookmaaker, 6 Vols. (Carlisle: Piquant, 2002)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Traduzido a partir do original em inglês por Fernando Guarany Jr [Coordenador de Traduções e Membro da L'Abrarte]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Jesus, Alegria dos Homens

Jesus, Alegria dos Homens tocada de uma forma bem bacana!
Coisa de japonês... hahahaha


E agora, uma das performances mais lindas que já vi.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ONG da banda Jars of Clay celebra a chegada de água a milhares de pessoas na África

Vencedor de prêmios importantes da música como Dove e Grammy, o Jars of Clay tem feito muito mais que vender milhões de álbuns e tocar sua música nas rádios e na TV.
Eles decidiram mudar redicalmente as condições de vida de pessoas carentes através de uma ONG humanitária. Sediada em Nashville, Tennesse, a Blood:Water Mission, foi fundada por eles em 2005. Seus objetivos eram minimizar a crise da epidemia de HIV/AIDS na África e, ao mesmo tempo, oferecer fontes de água potável para a população carente.
Em seus seis anos de existência, a organização abriu poços, criou sistemas de trasporte de água potável e mudou a vida de mais de 600.000 pessoas, em 1.000 comunidades espalhadas por 11 países africanos.
Para comemorar a conclusão da primeira fase da missão e a abertura dos primeiros 1.000 poços, eles realizaram um evento chamado “Well Done: Celebration” no dia 10 de maio.
O governador do Tennesse, Bill Haslam, esteve presente e testemunhou que seus filhos lhe falaram sobre o projeto. Ele parabenizou a banda e assumiu o compromisso de se envolver pessoalmente. Também foram mostrados relatos interessantes como o de uma aldeia na Zâmbia chamada Chipulukusu, que significa “maldita” na língua local. A origem do nome é por causa da falta de água e da constante epidemia de cólera que dizimou parte de sua população. Hoje a aldeia passou a ser conhecida como Mapalo, que siginifica “abençoada”, porque existe água potável e a cólera não é mais um problema.
O lema da fundação é: “US$ 1 pode fornecer água limpa para uma pessoa na África durante um ano inteiro”. Os membros da banda começaram a divulgar esse apelo em seus shows e os fãs responderam rapidamente. Há notícias de pessoas que começaram a vender bolos e limonada nas escolas e universidades e enviar o lucro para a fundação. Sem patrocínio de grandes empresas, o que começou como uma visão humanitária de uma banda de quatro músicos tornou-se um movimento que se espalhou entre os fãs na internet, tocando e inspirando milhares de pessoas. Com um dólar de cada vez, os mil poços previstos originalmente foram abertos. Agora, eles dizem que isso foi apenas o começo.
A banda divulgou que a noite comemorativa rendeu cerca de cem mil dólares em doações do público e de outros músicos. Todo o valor será investido na construção de mais poços este ano. É possível saber mais sobre o projeto AQUI e no site da ONG.
A banda convidou um grupo de amigos e artistas, como Hanson, Eric Wainaina & The Mapinduzi Band (do Quênia), Derek Webb, Sandra McCracken e Charlie Peacock. Líderes de diversas comunidades na África também estavam presentes.
Foi exibido durante o show um vídeo que o vocalista Dan Haseltine fez durante sua viagem à Zâmbia juntamente com a ONG Food for the Hungry. Os espectadores puderam ver o que mudou na vida das pessoas que foram beneficiadas com os poços. Dan declarou: “É uma sensação muito boa saber que somos parte da história dessas pessoas, acreditando que elas podiam prosperar e sobreviver, e pudemos contribuir para tornar a realidade melhor para elas”.



Fonte: Agência Pavanews, com informações de Todays Christian Music e Urban Christians

domingo, 12 de junho de 2011

A Canção do Evangelho

Ele sentiu a dor de cada um dos nossos pecados em sua própria carne. E fez isso por amor!
O quanto temos abraçado a mensagem da cruz? O quanto temos sido rebeldes para com essa verdade?


sábado, 11 de junho de 2011

História emocionante, voz belíssima e a vontade de vencer

Em um programa parecido com America Idols, mas na Coréia do Sul, um rapaz com uma história incrível emociona a todos.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Você já tomou banho de chuva?

Hoje eu estava fazendo a minha corrida diária quando começou a chover. A princípio pensei: Estou sarando de uma gripe e agora vou piorar. Mas resolvi curtir o momento, a chuva, o clima gostoso. Alguns momentos depois começou a tocar uma certa música da minha playlist chamada “Have you ever seen the rain” do grupo Creedence Clearwater Revival. Uma simples coincidência? Ok, pode ser. Mas foi no mínimo interessante.

Daí, parei pra pensar que nós muitas vezes vinculamos o conceito de felicidade a alguns sucessos, sejam eles profissionais, acadêmicos, sentimentais e por ai vai. Enquanto não alcançamos aquilo que desejamos ficamos com a cara de um leão que errou o bote. Não me espanta chegar ao ponto de nos tornarmos tão tristes e ranzinzas.

Quantas vezes você já brincou na chuva? Ou apenas ficou na janela de casa ouvindo o barulho dela? Quantas vezes comprou aquele doce na padaria e o comeu bem devagar sentindo o gosto de cada uma das especiarias que juntas viram aquela delícia? Ou ouviu aquela música que você gosta e se deixou levar, pela melodia, por sensações maravilhosas? Ou um simples telefonema com um amigo que você gosta pra apenas falar de como foi o dia?

Coisas tão pequenas podem fazer a grande diferença no seu dia a ponto da felicidade ser algo tão mais simples e puro do que o dinheiro e o sucesso! As maravilhas de Deus podem ser percebidas em cada uma dessas pequenas coisas a nossa volta, mas nós deixamos de perceber isso.

Se você já conhece o seu Criador, saiba que está em totais condições de ser feliz no simples e no pequeno. Porque a maior das felicidades já nos foi dada por Ele.


Renato Paquer
Sec. Espiritualidade

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E no dia dos namorados

E enquanto isso...


Hahahahahahahahaha!!! 
Calma, gurizada... vão orando ai, vão....

Fonte: http://profetirando.com.br/graficamente-correto-64/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Se quiser crescer

Para alcançar a verdadeira sabedoria é preciso se relacionar com quem realmente a tem.
Somente a dedicação na oração e leitura da Palavra possibilita o falar e ouvir a Deus.

Evento: Conferência Jovem


A Conferência Jovem é um evento teológico realizado pela Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, através da sua UMP - União de Mocidade Presbiteriana, nos mesmos moldes do Encontro da Fé Reformada. Ela é adaptada para o público jovem cristão interessado em aprofundamento bíblico a cerca de temas que envolvem o cotidiano do mesmo em suas mais variadas dimensões na vida cristã.
       Esta Conferência está comprometida com a teologia reformada e tem como objetivo: (1) contribuir para o fortalecimento da espiritualidade bíblica de jovens; (2) habilitá-los para responderem com convicção pessoal nas Escrituras os dilemas teológicos e filosóficos atuais que os cercam; (3) encorajá-los à prática da santidade e da vocação missionária; (4) resgatar os fundamentos bíblicos que devem orientar a fé e condutas cristãs; e (5) promover a interação de jovens, especialmente da Região Centro-Oeste.


DATA: 23 a 26 de junho de 2011


segunda-feira, 6 de junho de 2011

As palavras de satanás

Essa música me lembrou o livro de C.S. Lewis "Cartas de um diabo ao seu aprendiz", onde um diabo sênior da conselhos para um novato sobre o que fazer pra tentar afetar a vida das pessoas e lutar contra as obras de Deus. O coisa-ruim quer nos afastar da comunhão com Deus e vai usar seus recursos pra alcançar isso. Tentar transformar em verdade, aos nossos olhos, as mais variadas mentiras.



domingo, 5 de junho de 2011

Dica de leitura: Oração: cartas a Malcolm

Oração: cartas a Malcolm de C. S. Lewis é uma abordagem franca e honesta sobre a oração. Publicação póstuma, ainda assim permaneceu na lista dos mais vendidos por muito tempo.

Oração: cartas a Malcolm é um livro belamente concretizado e profundamente emocionante que trata dos temores e das fraquezas do homem.

Em forma de cartas afetuosas e descontraídas a um amigo muito chegado, C. S. Lewis medita em várias questões relativas ao diálogo íntimo entre homem e Deus. Pondera sobre aspectos práticos e metafóricos da oração. Indaga sobre nossa real necessidade de falar com Deus e sobre a forma ideal de oração. Busca saber qual dos nossos muitos eus mostramos a Deus enquanto oramos. E muito mais. A carta final contém pensamentos instigantes sobre “cristãos liberais”, alma e ressurreição.

C. S. LEWIS (1898-1963) foi um dos gigantes entre os intelectuais do século XX, tornou-se um dos mais influentes escritores cristãos e ganhou renome internacional por um conjunto impressionante de obras. Foi professor de Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e de Inglês Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Sua literatura continua atraindo milhares de novos leitores anualmente, como o provam os grandes sucessos As crônicas de Nárnia e Cristianismo puro e simples.

Entre suas obras mais conhecidas, destacam-se A anatomia de uma dor, Cartas a uma senhora americana, Milagres, O grande abismo, O problema do sofrimento e O peso de glória; sobre o autor: O mais relutante dos convertidos (biografia) e Pedagogia cristã na obra de C. S. Lewis; todas publicadas por Editora Vida.

Clive Staples Lewis (29/11/1898 – 22/11/1963), mais conhecido como C. S. Lewis, nasceu em Belfast, na atual Irlanda do Norte, mas residiu grande parte de sua vida na Inglaterra. Triplamente condecorado “Primeiro” em Oxford, foi instrutor no Magdalen College de 1925-1954. 

Em 1954, tornou-se Professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi um palestrante de renome que exerceu influência profunda e duradoura em seus alunos.

Durante muitos anos, C. S. Lewis foi ateu e descreveu sua conversão, dada em 1931, como uma experiência que o ajudou a entender não somente a apatia mas também a relutância ativa de aceitar a religião. Como autor cristão, era dotado de uma mente excepcionalmente lógica e brilhante e um estilo vivo e lúcido. O problema do sofrimento, Cartas de um diabo a seu aprendiz e Cristianismo puro e simples são apenas alguns de seus best-sellers. Sua contribuição em gêneros variados — crítica literária, literatura infantil, ficção e teologia — trouxeram-lhe notoriedade e prestígio.

Mais de 200 milhões de cópias já foram vendidos de seus livros, os quais foram traduzidos para mais de 30 idiomas.

(1) Essa foi a última obra de Lewis escrita em vida, publicada postumamente.

Fonte: Editora Vida

sábado, 4 de junho de 2011

Petra - Lord, I Lift Your Name on High

Um clássico da banda americana Petra.


Lord, I Lift Your Name on High
Lord, I lift Your name on high 

Lord, I love to sing Your praises 
I'm so glad You're in my life 
I'm so glad You came to save us 



You came from heaven to earth 
To show the way 
From the earth to the cross 
My debt to pay 
From the cross to the grave 
From the grave to the sky 
Lord, I lift Your name on high

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Desenvolvendo A Mente Cristã - Parte 1

John Stott

“Não sejais como o cavalo, nem como a mula, sem entendimento” (Salmos 32.9). Em outras palavras: “Não esperem que Eu os guie do mesmo modo que vocês guiam os cavalos ou as mulas, porque vocês não são nenhum nem outro. Tendes entendimento”. Estavam duas mulheres conversando no supermercado e uma disse a outra: “Que está acontecendo? Você parece muito preocupada!”. “Realmente, me preocupa a situação do mundo...”, confessou a amiga. “Precisas ver as coisas mais filosoficamente e parar de pensar”, respondeu a primeira mulher.

Curiosa ideia de que para ser mais filosófico é necessário deixar de pensar. Sem dúvida, estas duas mulheres estavam refletindo a forma de pensar do mundo atual. O mundo atual deu a luz a dois gêmeos terríveis: um se chama falta de inteligência e o outro falta de sentido. Em contrate com esta tendência vemos o que fala a Escritura: “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.” (I Coríntios 14.20). Notemos que Paulo por um lado os proíbe que sejam meninos, e por outro manda que o sejam, pero em esferas diferentes. Naquilo que diz respeito a malícia, lhes diz que devem ser tão inocentes quanto as crianças, porém em sua maneira de pensar precisam ser pessoas maduras. 

A Importância da mente

O uso correto de nossa mente produz três benefícios. Em primeiro lugar, glorifica nosso Criador. Sendo nosso Criador um ser racional que nos fez seres racionais a sua imagem e semelhança, e havendo nos concedido pela Natureza e nas Escrituras uma revelação racional, espera que usemos nossa mente para estudar sua Revelação. Ao estudar o Universo e ler as Escrituras estamos pensando os pensamentos de Deus como Ele deseja. Por isto, um uso correto de nossa mente glorifica nosso Criador.

Em segundo lugar, enriquece nossa vida cristã. Não estou falando da educação, a cultura e arte, que enriquecem a qualidade da nossa vida humana; estou falando de nosso discipulado cristão. Nenhuma área do discipulado é possível sem o uso de nosso mente. Adorar é amar a Deus com todo nosso ser, inclusive nossa mente. A fé é uma confiança racional e outro exemplo do modo como Deus nos guia.

Em terceiro lugar, fortalece nosso testemunho evangelizador. Com frequência nos perguntamos: Por que alguns não aceitam a Jesus Cristo? Poderíamos dar muitas razões, mas há uma sobre a qual não pensamos o suficiente: eles percebem que nosso evangelho é trivial, nãos lhes parece suficientemente amplo para que possa ter relação com a vida real. Precisamos lembrar como os apóstolos evangelizavam, de que modo arrazoavam com as pessoas, e que baseados nas Escrituras muitos foram persuadidos. De fato, Paulo define seu ministério dizendo: “Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé” (II Coríntios 5.11). Utilizar argumentos em nossa evangelização não é incompatível com a fé na obra do Espírito Santo. O Espírito Santo não faz que as pessoas cheguem a Cristo apesar das evidências, mas sim as atrai a Cristo por meio destas, quando Ele abre suas mentes para que as tenham em conta. Paulo colocou sua confiança no poder do Espírito Santo, porém nem por isso deixou de pensar e argumentar. O Anti-intelectualíssimo é algo nocivo e destrutivo, insulta nosso Criador, empobrece nossa vida cristã e debilita nosso testemunho; o uso adequado da mente glorifica a Deus, nos enriquece e fortalece nosso testemunho  no mundo.  

Tradução: Marcelo Lemos